No último dia desta viagem de uma semana optámos por visitar a Estátua da Liberdade. Ao chegar ao Battery Park uma imensa multidão aguardava para apanhar o ferry para a ilha onde se encontra este famoso monumento. A razão para toda esta procura era simples: o feriado denominado por Memorial Day, juntou aos turistas muitos americanos ávidos para visitar ou revisitar este monumento. Optámos por nos estrearmos no ferry de Staten Island que é gratuito e não nos arrependemos. De facto, as melhores fotos da Estátua da Liberdade podem ser tiradas a bordo deste ferry, já que na rota para a Staten Island passa mesmo em frente à estátua.
Como última visita elegemos por recomendação de um amigo destas andanças o fantástico “Top of the Rock”. Este miradouro localizado num prédio do complexo Rockfeller Center é uma das pérolas escondidas de Manhattan. Não tem as filas intermináveis do famoso Empire State Building, mas oferece uma vista magnífica de 360º sobre a Big Apple. Inclusivamente é daqui que se podem tirar as melhores fotos do Empire State.
Voltámos ao aeroporto de Newark para regressar no voo da Continental que nos levou até a Lisboa e marcou o ponto final em mais esta aventura.
Foram mais de 10000 milhas náuticas voadas (aprox. 18600 km em B752, B738, A320 e C207), cerca de 1100 kms de estrada percorridos e alguns quilómetros a pé em Nova Iorque, numa semana intensa que nos levou ao coração da Boeing na região de Seattle e permitiu conhecer a fantástica cidade Canadiana de Vancouver.
Resta-nos agradecer aos mais de 1000 leitores que na última semana e dias subsequentes nos visitaram para ler estes relatos relacionados com o nosso tema de interesse comum: a aviação.
Voltaremos a preencher as páginas deste blog para relatar a próxima aventura a realizar pela equipa do AirSim.net.
Até lá desejamos a todos votos de bons voos virtuais e/ou reais!
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segunda-feira, 26 de maio de 2008
domingo, 25 de maio de 2008
Na cidade que nunca dorme
A viagem nocturna na JetBlue apesar de longa foi confortável. Esta companhia low-cost continua a oferecer um serviço de muita qualidade, superando muitas companhias tradicionais, em aspectos como o entretenimento a bordo e o espaço disponível em classe económica. Todas as aeronaves operadas pela JetBlue tem ecrãs individuais com canais de TV em directo e um excelente pitch (o tal espaçamento entre cadeiras) em toda a cabine de uma só classe.
Chegámos a JFK em Nova Iorque bastante cedo o que permitiu aproveitar bem o dia, que estava destinado para compras, pelo que não há muito para mostrar :)
Para o último dia da viagem está planeado a passagem por alguns pontos turísticos de Nova Iorque revisitados de outras formas.
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Chegámos a JFK em Nova Iorque bastante cedo o que permitiu aproveitar bem o dia, que estava destinado para compras, pelo que não há muito para mostrar :)
Para o último dia da viagem está planeado a passagem por alguns pontos turísticos de Nova Iorque revisitados de outras formas.
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sábado, 24 de maio de 2008
De regresso aos EUA
Deixámos Vancouver para trás num dia de primavera perfeito. Finalmente estamos a ver Sol digno desse nome. Desta vez, para passar a fronteira já demorámos bastante mais tempo, provavelmente porque os serviços de fronteira dos EUA fazem mais perguntas (do que os Canadianos) para quem tenta entrar no pais.
Rumámos a sul, atravessando florestas com diversos picos montanhosos cobertos de neve no horizonte. O destino já predefinido era o Boeing Field em Seattle, para visitar o “Museum of Flight” sobre o qual já colocámos anteriormente aqui algumas fotografias do exterior.
Como já calculávamos o museu é magnífico. Começamos a visita pelo Concorde doado pela British Airways a este museu após estes aviões deixarem de cruzar os céus. Para quem nunca tinha entrado num Concorde, mas como nós sempre sonhou entrar neste extraordinário jacto supersónico, a oportunidade foi inesquecível. Ao contrário da maioria dos museus aeronáuticos, neste museu é possível visitar o interior de alguns aviões históricos. No interior bastante bem conservado deste Concorde que deixou de voar há apenas 5 anos, nota-se a qualidade que era oferecida aos passageiros – bancos em pele cuidadosamente conservados, um excelente pitch (espaço entre cadeiras) e espaçosos WCs (tendo em conta que estamos num avião). Igualmente por de trás uma barreira, o cockpit é o local de todas as fotos. Ali tentamos imaginar qual seria a sensação de voar ao dobro da velocidade do som. Apesar de tudo estar protegido por barreiras de acrílico, ficámos com uma ideia do interior deste mítico avião que muitas saudades deixou aos amantes da aviação.
Em seguida visitámos outro ícone da aviação – o Air Force One na sua versão Boeing 707. Este avião que serviu presidentes como Kennedy, Eisenhower ou Nixon descansa agora neste museu. Subimos a bordo e recuámos no tempo. Esta aeronave que no seu tempo deveria ser recheada de tecnologia topo de gama, principalmente ao nível de comunicações ar-terra, tinha vários ambientes, desde cozinha (literalmente cozinha, com fogão e tudo), escritório e sala de conferências - um autêntico hotel nos céus.
WC do presidente :)
Cockpit do B707 - Air Force One
Posto do Flight Engineer
Jump Seat
Posto do Navegador
Exterior do cockpit
Continuámos a visita passando por dois importantes protótipos da história da aviação – o protótipo do Boeing 737 que realizou o seu primeiro voo no longínquo ano de 1967 e o protótipo do Boeing 747(-100) que realizou o seu primeiro voo dois anos mais tarde, em Fevereiro de 1969.
O primeiro Boeing 747 a ser construído
Detalhe de um dos 4 Pratt & Whitney JT9D que equipam este B747
Ainda hoje este é um dos gigantes dos céus
Alguns factos interessantes sobre este protótipo
Depois do exterior, onde ainda passámos pelo restaurado edifício dos primórdios da Boeing, seguimos para o interior onde estão várias lendas da aviação e do espaço. É possível admirar vários aviões desde a réplica do Flyer dos irmãos Wright, passando pelo DC3, Stearman e o militar SR-71 entre muitos outros.
Experimentámos igualmente um emocionante simulador de voo de um caça de combate com full motion em que todos os eixos da cabine são móveis. O resultado é excelente, já que os toneauxs e os loops se tornam muito mais realistas e voar invertido é mesmo real, já que ficamos suspensos de cabeça para baixo no interior da cabine.
Um museu que recomendamos a todos os amantes da aviação e que se junta aos vários que já visitámos fora de Portugal e que nos fazem ver que noutros países a causa da Aviação é verdadeiramente acarinhada.
Estamos agora no aeroporto de Seattle-Tacoma, de onde escrevemos estas linhas e de onde partiremos rumo ao aeroporto de JFK, em Nova Iorque para a fase final da nossa viagem.
Em breve mais um relato dos restantes dias desta viagem.
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Rumámos a sul, atravessando florestas com diversos picos montanhosos cobertos de neve no horizonte. O destino já predefinido era o Boeing Field em Seattle, para visitar o “Museum of Flight” sobre o qual já colocámos anteriormente aqui algumas fotografias do exterior.
Como já calculávamos o museu é magnífico. Começamos a visita pelo Concorde doado pela British Airways a este museu após estes aviões deixarem de cruzar os céus. Para quem nunca tinha entrado num Concorde, mas como nós sempre sonhou entrar neste extraordinário jacto supersónico, a oportunidade foi inesquecível. Ao contrário da maioria dos museus aeronáuticos, neste museu é possível visitar o interior de alguns aviões históricos. No interior bastante bem conservado deste Concorde que deixou de voar há apenas 5 anos, nota-se a qualidade que era oferecida aos passageiros – bancos em pele cuidadosamente conservados, um excelente pitch (espaço entre cadeiras) e espaçosos WCs (tendo em conta que estamos num avião). Igualmente por de trás uma barreira, o cockpit é o local de todas as fotos. Ali tentamos imaginar qual seria a sensação de voar ao dobro da velocidade do som. Apesar de tudo estar protegido por barreiras de acrílico, ficámos com uma ideia do interior deste mítico avião que muitas saudades deixou aos amantes da aviação.
Em seguida visitámos outro ícone da aviação – o Air Force One na sua versão Boeing 707. Este avião que serviu presidentes como Kennedy, Eisenhower ou Nixon descansa agora neste museu. Subimos a bordo e recuámos no tempo. Esta aeronave que no seu tempo deveria ser recheada de tecnologia topo de gama, principalmente ao nível de comunicações ar-terra, tinha vários ambientes, desde cozinha (literalmente cozinha, com fogão e tudo), escritório e sala de conferências - um autêntico hotel nos céus.










Neste parque está ainda um Boeing 727 ex-American Airlines, aeronave que até ser destronada pelo B737 foi a recordista de vendas da Boeing, tendo vendido mais de 1800 unidades.
Depois do exterior, onde ainda passámos pelo restaurado edifício dos primórdios da Boeing, seguimos para o interior onde estão várias lendas da aviação e do espaço. É possível admirar vários aviões desde a réplica do Flyer dos irmãos Wright, passando pelo DC3, Stearman e o militar SR-71 entre muitos outros.
Experimentámos igualmente um emocionante simulador de voo de um caça de combate com full motion em que todos os eixos da cabine são móveis. O resultado é excelente, já que os toneauxs e os loops se tornam muito mais realistas e voar invertido é mesmo real, já que ficamos suspensos de cabeça para baixo no interior da cabine.
Um museu que recomendamos a todos os amantes da aviação e que se junta aos vários que já visitámos fora de Portugal e que nos fazem ver que noutros países a causa da Aviação é verdadeiramente acarinhada.
Estamos agora no aeroporto de Seattle-Tacoma, de onde escrevemos estas linhas e de onde partiremos rumo ao aeroporto de JFK, em Nova Iorque para a fase final da nossa viagem.
Em breve mais um relato dos restantes dias desta viagem.
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